Observe suas Mãos Meu avô, com noventa e tantos anos, sentado no banco do jardim, não se movia. Estava cabisbaixo, olhando suas mãos. Quando me sentei ao seu lado, nem notou minha presença. E o tempo passava… Sem querer incomodá-lo, mas querendo saber como ele estava, lhe perguntei como se sentia. Levantou sua cabeça, me olhou e sorriu. ‘Estou bem, obrigado por perguntar’, disse com uma forte e clara voz. Expliquei que não queria incomodá-lo, mas queria ter certeza de que estava bem, já que estava sentado, imóvel, simplesmente, olhando para suas mãos. Então ele me perguntou: ‘Alguma vez já olhou para suas mãos? Quero dizer, realmente olhou para elas? ’ Lentamente soltei minhas mãos das mãos de meu avô, as abri e as contemplei. Virei as palmas para cima e logo para baixo. Creio que realmente nunca as havia observado. Queria saber o que meu avô queria me dizer. Meu avô sorriu e me disse… Pare e pense um momento sobre como suas mãos tem te servido através dos anos. Estas mãos, ainda que e